Sessão legislativa destaca caso de idoso com a Caixa Econômica
Na câmara municipal de Bragança o assunto também foi um dos principais temas discutidos. A manifestação de repúdio foi unânime entre os vereadores.
A comissão de Direitos Humanos, presidida pelo vereador Rivaldo Miranda, solicitou a presença de familiares do aposentado e a gerência da caixa para se manifestarem em tribuna.
Apenas o filho de João Protásio, José Ribamar Protásio, compareceu.
A Caixa, que havia confirmado presença desistiu antes da sessão.
Conforme o oficio encaminhado a Câmara, há interesse da Caixa esclarecer o fato em sessão. Mas justificou que devido a falta de tempo do superintendente do norte Guilherme Bacelar, precisaria reagendar a participação.
Em seu relato, o filho do aposentado contou detalhes do ocorrido.
Depois da repercussão, uma equipe da Caixa Econômica foi até a residência de João Protásio tentar se desculpar pelo constrangimento.
O ministério público do estado já solicitou investigação no caso. E um inquérito já foi aberto pela Polícia Civil contra a Caixa Econômica de Bragança.
Em março de 2017, uma audiência pública reuniu representantes de Bancos do município, populares e parlamentares para discutir diversos assuntos prejudiciais aos clientes, como morosidade em atendimento e falta de dinheiro em caixa. Pouco se fez de lá para cá.
Indaguei a Rivaldo Miranda se o caso do idoso pode se converter em solução as agencias de Bragança.
Diante do fato em que envolve também clientes lesados e a falta de um Procon no município para defender os direitos do consumidor, o vereador foi questionado se não seria tempo de se ter um órgão em Bragança.
A Câmara de Vereadores de Bragança, a pedido do presidente Charles Willams, deve enviar a Caixa Econômica de Bragança uma moção de repúdio sobre o ocorrido com o idoso João Protásio.