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PA 462 é tormenta para condutores



Uma verdadeira saga. Um tormento anual ou um sofrimento constante. Assim poderíamos definir a situação dos moradores da região onde ficam localizadas as comunidades de Nova Olinda e do Araí, vilas do município de Augusto Corrêa e que ficam distante quase 80Km dos grandes centros urbanos.


A situação se complica a cada ano com a chegada do período chuvoso. A estrada de chão batido é muito castigada devido ao intenso tráfego de veículos pesados que viajam pela região distribuindo produtos que facilitam a vida dos colonos das diversas localidades situadas ao longo da estrada. O trajeto em dia de chuva chega a demorar mais de 3 horas para percorrer o percurso.


Os colonos se queixam da necessidade do asfalto para a rodovia, que deveria facilitar o escoamento da grande produção da região. A PA-462, rodovia liga a comunidade do Patal que fica na PA que vai para Viseu e dá acesso às diversas comunidades. São comunidades consideradas de grande porte e com uma população considerada bastante grande.

Trata-se de uma área de mata bastante densa e na maioria das vezes preservada. A estrada corta esse pedaço verde do Brasil. São imensos estirões acompanhados por curvas sinuosas e seguidas ladeiras.

No período chuvoso trafegar por aqui é um verdadeiro hally. Os agricultores tem muita dificuldades para escoar a safra de grãos e principalmente produtos gerados na região.

É um caminho perigoso. A estrada de chão batido tem muitos atoleiros, pontes de madeira que estão quebradas. A erosão é eminente. Na gestão estadual passada verbas foram anunciadas para a reconstrução delas, mas o que se vê são obras pela metade. Construções inacabadas e um grande desperdício de dinheiro. A população que precisa da rodovia se vira como pode fazendo arrodeio e construindo pontes improvisadas onde são cobrados até pedágio.

Os atoleiros as vezes deixam a viagem mais demorada. Os veículos pesados também quebram e a rodovia fica interditada devido os inúmeros buracos. Outras vezes é o grande volume de água dos rios que crescem e impedem a passagem pelos desvios. São inúmeros os rios que cortam a região. Em cada um deles existe uma comunidade ao lado.

A vista é bonita ao trafegar por uma região ainda crua, mas onde ainda se vê muita pobreza devido as adversidades. Muita gente ainda mora em casas construída com barro e de madeira.

Os casebres estão ao longo de todo o trajeto. Para quem gosta de fazer turismo rural, a região tem grandes atrativos, pois na região tem grande produção de mariscos, que pode ser assunto da nossa próxima reportagem. E assim, entre tombos e solavancos, vão vivendo os habitantes ao longo da PA Patal-Araí.

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