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Ministério Público e defesa ouvem depoimento do réu, que afirma não ter matado Pethrus Maia



O julgamento de Antônio Sérgio Barata, se estendeu durante toda a terça feira, 13. Haja vista a complexidade do caso, diversas testemunhas foram arroladas no processo e precisaram ser ouvidas no momento do júri.


Antônio Sérgio Barata, de 58 anos, funcionário público exonerado, está sendo acusado de ter estuprado, matado e ocultado o corpo do menino Pethrus Maia, que na época do fato tinha 4 anos de idade. O crime teve repercussão nacional e desde então, Antônio Sérgio Barata é tido como o principal suspeito pela morte da criança, uma vez que foi visto pela irmã do menor, na casa dos avós da vítima, no dia dos fatos.


No início da tarde de ontem, muitas pessoas acompanharam de perto os desdobramentos do caso, inclusive vários membros da imprensa, que desde cedo permaneciam no fórum local.


Entre as testemunhas que foram ouvidas a tarde, esteve o delegado Vander Veloso, quem ouviu Antônio Sérgio, na época em que o crime aconteceu e uma moça que era garçonete em uma bar da cidade, onde o réu teria estado, também no dia do sumiço de Pethrus Maia.


Após os depoimentos das testemunhas, o réu foi para o interrogatório, onde foi ouvido e questionado por mais de uma hora. Durante todo o depoimento, o acusado deu possíveis detalhes do dia em que a vítima sumiu, negou conhecer a vila de Bacuriteua, local onde o corpo de Pethrus Maia foi encontrado e ainda diante da tribuna, negou piamente ter cometido o crime, falas que para o Ministério Público não possuem consistência alguma.


Ainda em seu depoimento, Antonio Sérgio disse não ter nenhum envolvimento com pornografias infantis e negou que ele mesmo tivesse baixado os arquivos, encontrados pela perícia. Indagado pela promotoria sobre uma foto de Pethrus que estaria salva em seu computador, o réu afirmou que a foto estava ali por que a mãe do menino havia pedido para que ele a passasse para um pen drive, já que o computador iria ser formato e não queria perder a foto do filho.


Além de responder pelo crime contra o pequeno Petrhus, o acusado também respondeu pelo mesmo crime de estupro seguido de morte, na cidade de Rondon do Pará no ano de 1996, quando segundo informações, teria abusado sexualmente de uma menina de 14 anos. O corpo da jovem foi encontrado dias depois em uma lagoa da cidade. Antônio Sérgio Barata foi condenado pelo estupro, mas absolvido pelo crime de homicídio.


Até as 19: 30 minutos de ontem, o julgamento ainda seguia, e ninguém da família quis comentar o caso antes da decisão final da juíza Cíntia Beltrão Gomes.

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