Professores do estado paralisam atividades pedindo cumprimento do piso salarial
A terça-feira, 10, foi o segundo dia de paralisação para os professores da rede estadual da ensino em Bragança, atendendo a greve estadual de dois dias. A principal reivindicação junto ao governo do estado é o cumprimento do pagamento do piso salarial para os educadores. O governo do estado paga apenas 25 por cento e os professores exigem mais 8 para chegar aos 33 por cento conquistados em lei, diz um dos diretores do Sintepp.
No dia 18, os educadores vão decidir se paralisam novamente ou se continuam a negociação. Na assembleia geral realizada na tarde desta, no auditório da escola estadual Bolívar Bordalo, os professores pediram ainda o fim da violência no ambiente escolar, pediram a reforma dos educandários que eles consideram em situação de calamidade e a reposição do percentual de hora atividade.
Cerca de 80 por cento das escolas não funcionaram, 14 mil alunos não tiveram aulas e 80 por cento dos professores cruzaram os braços. O professor Nonato Santana denunciou que em muitas escolas das aulas estão paralisadas por falta de transporte escolar.
Afirmou a integrante do Sintepp, professora Célia Cabral, que para os trabalhadores da educação a paralização é legal e necessária.
A paralisação foi pra chamar atenção e nesta quarta feira as aulas voltaram à normalidade.