top of page

Prefeitura forma comissão de avaliação da educação, câmara rejeita participação



A reunião que aconteceu na Câmara dos Vereadores de Bragança na manhã desta quarta-feira, 08, foi provocada porque o governo municipal emitiu um oficio informando que criou uma comissão de avaliação da educação com suas próprias indicações.


Esta comissão é formada com o objetivo de estudar atos irregulares ou não de uma de suas pastas, a da educação. Pode o governo investigar a si mesmo? Esta foi a pergunta feita pela coordenação do Sintepp Bragança durante a reunião.


Após diversos atos da categoria contra as decisões do governo, principalmente, quando fez corte de gratificações e benefícios da educação no início da semana passada, a Câmara de Vereadores de Bragança se posicionou favorável a classe. Entre as exigências estão: cobrar pagamento das gratificações, formar uma comissão de auditoria e afastar o secretário Luiz Augusto Soares.


No final da semana passada, em ato na praça da bandeira, o prefeito Raimundo de Oliveira enviou mensagem quer iria atender as exigências. Até agora, apenas uma foi cumprida: o pagamento das gratificações.


Nesta terça-feira, 07, o governo voltou a surpreender a classe ao formar sua própria comissão de avaliação, o que é legal, segundo o advogado da Câmara dos Vereadores de Bragança, Enock Negrão.


A comissão da prefeitura, segundo o oficio 448/2017, será formada por Tiago Santos Costa, chefe de gabinete, Hadailton Gomes Silva, Marco Antônio da Silva Oliveira, Amarildo da Silva Leite, Amauri de Macedo Cativo, todos representantes da gestão, e Renato Paiva de Oliveira, Elder José dos Santos Silva, Ademilson Alves Lima (o Deco) que são vereadores que compõem a comissão de educação na Câmara.


Segundo Renato de Oliveira, presidente da comissão de educação na Câmara, esta comissão será rejeitada pelo legislativo, e os vereadores escolhidos para integra-la não participarão.


O pedido de abertura de comissão realizado pelos vereadores na semana, da forma que foi conduzido, é oficial, mas não tem força jurídica, pois segundo o regimento interno, deve ter aprovação em plenária.


E segundo os vereadores, é isso o que vai acontecer. Amanhã o pedido será votado e o compromisso de apoio se mantém.


Diante desta confusão, um outro pedido permanecerá em evidência, o de CPI, de autoria do vereador Rivaldo Miranda, que deve acontecer nesta quinta-feira, 09.

Em Destaque
Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page